Trabalho Revolu o Francesa
Grupo: Caio Voto, Cláudio Feitosa, Gabriela Meinberg, Giulia da Graça, Otávio Domingues e Vinicius de Moraes
Professor: Antônio Carlos Alkimin
Teoria Política
Rousseau e a Revolução Francesa
Rousseau viveu e escreveu suas principais obras durante o Iluminismo, período em que floresceu na Europa os pensamentos humanistas, com a valorização do ser humano, do racionalismo e das noções de igualdade, liberdade e fraternidade. A efervescência política e os debates sobres os direitos civis eram constates, principalmente em Paris (cidade considerada capital intelectual do século XVII). Este cenário preparou o terreno intelectualmente para que, anos mais tarde, ocorresse a Revolução Francesa. Nomes como o de Diderot, Voltaire e Montesquieu surgem pela primeira vez aqui. Apesar desses filósofos terem pensamentos em comum, cada um defende sua própria teoria sobre a sociedade e como o homem pode melhorá-la. Em comum, estão a exaltação do progresso tecnológico e o repudio aos dogmas religiosos, que iriam de encontro ao desenvolvimento científico e racional. Justamente esses ideais seriam o que afastaria, de certa forma, Jean-Jaques Rousseau dos seus contemporâneos. Por causa de sua criação próxima aos ideais cristãos, Rousseau sofreu grande influencia religiosa em sua vida e obra, sendo um dos poucos iluministas que não negou a existência de Deus. Contundo, a figura do homem permaneceu como ponto central das teorias de Rousseau, que giravam em torno de seu estudo sobre o relacionamento humano em sociedade, procurando descobrir as origens da desigualdade. Neste ponto, o filósofo se assemelha à Karl Marx, uma vez que ele busca as origens da desigualdade humana e sua solução, um modo do homem de transpor esse abismo social. Obviamente, seus diagnósticos foram diferentes do filósofo alemão, Rousseau começou a ver no desenvolvimento tecnológico, a degradação da natureza humana, enquanto Marx era muito ligado à questão do proletariado, do