Trabalho Rede O Beijo

Rede de Significação – O Beijo

O ato do beijo libera a dopamina, substância que também envolve a sensação de recompensa e nos faz sentir euforia, insônia e até mesmo perda de apetite. É com essa representação na arte que tomamos como ponto de partida, primeiramente com a fotografia de Alfred Eisentaedt, chamada “V-J Day in Times Square”, clicada após o anúncio do fim da guerra contra o Japão pelos EUA em 1945. O retrato se tornou um símbolo clássico da era do pós-guerra, e também serviu de inspiração em diversos outros meios de expressão artística posteriormente.
Vemos que o beijo encontra-se aparente na arte constantemente, mas não apenas em tempos recentes. Na pintura, na escultura, na literatura, no cinema e na música, é possível ver como esse ato é demonstrado em diferentes eras da história e suas intenções na obra, onde também podemos identificar elementos diversos que representam os referidos períodos por distinta característica temporal em sua arte. Seu simbolismo, em todas as situações, se tornaram marcantes em todo e qualquer tempo, desde o passado conservador movido pelos ideais da Igreja, até os finais felizes do cinema Hollywoodiano.
Na literatura, o beijo, então de maneira descritiva encontra-se principalmente na poesia, por vezes com entonação de mistério e detalhes, o que acaba se somando à beleza da subjetividade que caracteriza as rimas. Entretanto, na prosa também podemos ver o beijo, por vezes de maneira mais discreta e corriqueira, porém se conserva marcante pelo fato de usualmente ser um acontecimento marcante em uma narrativa.
Porém não apenas de maneira romântica, o beijo também simboliza o reconhecimento e a reverência nos tempos antigos, o íntimo entre duas pessoas, o instinto, a sedução, o erotismo e a significação de uma intencionalidade que se põe além do ato isolado. Dentro dessa lógica, existem diversificações as quais o beijo é exibido e relatado, ganhando ênfase pela beleza e o conceito que sua imagem em si acaba por passar.