Trabalho Recomendacao EDP Ines Afonso Lopes

Relativamente ao pedido de recomendação, na minha opinião, a EDP só teria a ganhar ao regressar ao Facebook com uma página institucional de marca. Não faz sentido que uma das maiores empresas portuguesas, com uma presença relevante no panorama energético mundial, desenvolvendo o seu negócio em 13 países, se feche sobre si mesma com medo de possíveis comentários negativos dos seus clientes.
Marcar presença nas redes socias nos dias que correm é uma oportunidade fundamental para as marcas poderem comunicar com o seu público-alvo, fomentar a participação e interesse dos seus consumidores, construindo uma ponte entre a marca e os seus seguidores.
Mas para isso, as empresas não podem ver estas novas tecnologias como viam antigamente os meios de comunicação tradicionais como os jornais, televisão, rádio ou outdoors. Usar os velhos métodos de criação de conteúdos e gestão dos mesmos e aplica-los aos novos canais de Social Media é não utilizar verdadeiramente as potencialidades destas tecnologias. Esta não é uma comunicação unilateral e sim bidireccional. Quer a marca queira quer não, o consumidor dos dias de hoje sente que tem uma palavra a dizer sobre as marcas e produtos que consome ou utiliza. As marcas não conseguem controlar todo o conteúdo que é dito sobre elas pelos seus consumidores. Ao entrar nas redes sociais, a marca está a convidar o consumidor a ser parte integrante na empresa, a seguir a marca e identificar-se com a mesma. Isso significa que umas vezes o consumidor irá elogiar determinadas acções da empresa, outras vezes irá criticar se não concordar. É preciso que as marcas saibam lidar correctamente com as críticas e com as opiniões não favoráveis dos consumidores.
Se a marca pretende verdadeiramente estabelecer uma relação de proximidade com o seu público-alvo, deverá aceitar tanto o bom como o mau que possa surgir dessa relação. Poderá/deverá usar estes canais para ouvir o que o seu público tem a dizer (tanto os elogios como as críticas) e sempre que