Trabalho Michelle Produ O Textual Individual

Título: Grupos de Estudos e Pesquisas em História – Cultura Indígena

1 INTRODUÇÃO
A escola básica historicamente tem sido campo da atuação do historiador, entre outros motivos porque foi este espaço por muitos anos o principal (e talvez siga sendo) meio de difusão do conhecimento histórico. Por outro lado, mesmo nos nossos cursos de licenciatura, ainda é muito presente a representação de que o espaço-tempo da escola é apenas o lugar da reprodução do conhecimento produzido no âmbito acadêmico, e não de produção de conhecimento original (CHERVEL, 1990; FERNANDEZ, 1996).
A experiência humana situou-se sempre em grupos, e isto fomentou a esperança de que o estudo nos permitisse descobrir as leis do funcionamento mental que regem, não apenas o indivíduo, mas também a sociedade.
Acredita-se que, devido à complexidade dos assuntos abordados ou à abrangência de certos tópicos, muitas disciplinas requerem mais tempo de amadurecimento dos conhecimentos teóricos transmitidos em sala de aula, mais atividades práticas e, até mesmo, necessitam de encontros para troca de conhecimentos e experiência entre alunos (BORGES; REIS FILHO, 2005).
Ao dividir a turma em grupos, propor atividades conjuntas e mediar a socialização dos trabalhos e pesquisas realizadas, percebemos que o crescimento e a aprendizagem é grande. O relacionamento entre professor e aluno, e entre os próprios alunos, é bastante salutar para o desenvolvimento humano. As dinâmicas desenvolvidas dentro da sala de aula faz com que o aluno perceba que todos somos importantes e precisamos um do outro para completar o aprendizado.
Nem sempre é possível ao professor atender aos anseios de grupos de alunos tão heterogêneos apenas com a exposição de aulas. Se for levado em conta que, ainda, cabe ao docente desenvolver no aluno a habilidade de aprender a aprender, estimular a pesquisa, aprimorar a habilidade de resolução problemas, explorar a multi e a interdisciplinaridade, despertar no aluno a importância do trabalho