Trabalho de Libras

Sabemos que o tema inclusão social tem sido bastante discutido, pois envolve o reconhecimento que todas as pessoas têm direito a proteção, afeto, segurança, moradia, educação, saúde e lazer, independentemente da sua condição física ou mental, assim defender as temáticas sobre Inclusão, é reconhecer que o acolhimento à diversidade humana, constitui-se enquanto a principal atitude a ser tomada em relação ao outro.
Também não podemos esquecer que todos os estudantes devem ter as mesmas oportunidades de freqüentar classes regulares próximas de suas residências, com crianças da mesma faixa etária, por isso o governo reconhece que é necessário um programa educacional adequado às capacidades dos diferentes alunos às crianças com necessidades especiais e aos professores para que esta integração seja a melhor possível, tendo escolas com profissionais qualificados para que quando necessário os alunos recebam uma atenção realmente diferenciada.
O reconhecimento da diferença passa pela capacidade de apreensão das potencialidades dos surdos, no que diz respeito ao seu desempenho na aquisição de uma língua cujo meio de se comunicar é o viso-gestual e também à sua habilidade linguística que se apresenta por meio da criação, uso e desenvolvimento dessa língua. Na maioria das situações não há uma comunicação adequada entre o surdo e a família ouvinte, iniciando-se então o processo de exclusão, assim fazendo com que a família sofra o sentimento de culpa, permitindo o comportamento “sem limites” a esse filho, que acaba se aproveitando disso, contribuindo para a dificuldade de uma vida adulta independente e feliz. Portanto, quanto mais rápido a criança surda entrar em contato com a Libras, melhor para seu processo de desenvolvimento, sendo assim primordial a escola de surdos, pois dentro dela é possível criar um ambiente linguístico que dê oportunidade para uma comunicação natural, entre as demais pessoas que frequentarem a mesma.
Podemos observar no Decreto n°. 5.626, de 22 de