Manifesto comunista, resenha crítica

O livro "O Manifesto Comunista" se inicia com a célebre frase “ Um espectro ronda a Europa – oespectro de comunismo”. Essa frase ressalta a disseminação do comunismo e, por conseguinte, a perseguição da autoridades citadas: o papa, o czar, Metternich e Guizot, os radicais da França e os policiais da Alemanha.
A seguir, estão sintetizadas as ideias dos autores, apresentadas na mesma ordem em que se encontram na obra:
1 - Burguesia e proletariado A primeira análise apresentada é a visão da história como lutas de classes, o que já nos sugere uma necessidde de mudança. Os homens têm vivido em constante tensão, em guerra ininterrupta que sempre termina em uma transformação revolucionária da sociedade, ou em destruição das ambas as classes. Como exemplos são citados os cavaleiros, plebeus e escravos na Roma antiga e senhores, vassalos, mestres, companheiros e servos na Idade Média.
A sociedade burguesa moderna segue trazendo novas classes e novas maneiras de oprimi-las. Entretanto, sustentam Marx e Engels que a característica desse momento histórico é ter simplificado o antagonismo, pela divisão majoritária em apenas dois grupos – a burguesia e o proletariado. Essa concepção não pode mais prosperar na atualidade, pois a sociedade já se tornou muito complexa para ser dividida em apenas duas camadas sociais, ainda por cima se levarmos em consideração a ascenção da classe média.
A burguesia teve uma evolução histórica que iniciou na Idade Média – cujos servos se transformaram nos burgueses livres das primeiras cidades –, e teve sua ascenção acelerada em função do crescimento da navegação, do comérico e daindústria no mundo todo, incluindo as colônias da América. Com esse crescimento econômico surgiram milionários da indústria.
Com todas essas mudanças houve também o aumento da divião do trabalho, o emprego crescente de matérias primas de outros países e da centralização política. Tudo isso acarretou o crescimento do proletariado, a diminuição do salário e a