Trabalho Alimenos
1.1. Farinha integral
A farinha integral de mandioca é obtida pela desidratação dos tubérculos triturados, com posterior moagem. A desidratação pode ser feita pela exposição ao sol por um período variável de 24 a 72 horas, ou com o uso de secadores. O produto deve ficar com até 14% de umidade. A farinha integral pode substituir totalmente o milho ou outra fonte de energia para suínos em crescimento e terminação. Deve-se dar atenção aos níveis de energia e de metionina, que podem apresentar deficiências. O emprego da farinha integral na formulação com farelo de soja, premix, calcáreo, fosfato bicálcico e sal ou com farelo de soja e nucleo é mais adequado do que o uso com concentrado. Isto porque, no uso do concentrado, há a necessidade de se aumentar a proporção para manter os níveis de proteína bruta e aminoácidos, que se encontram em menor quantidade na mandioca em relação ao milho.
1.2. Farelo de raspas
O farelo de raspas apresenta alto teor de fibra e de matéria mineral, sendo baixo o teor de energia. Não deve ser utilizado para suínos em crescimento, pois reduz seu desempenho, mesmo em níveis baixos de inclusão. Para suínos em terminação, pode ser incluída em até 30% da dieta, desde que se mantenha níveis adequados de energia.
1.3. Mandioca fresca
O uso de mandioca integral triturada ou picada em pequenos pedaços, com alta umidade, é recomendado para suínos em crescimento e terminação, com fornecimento à vontade, e para porcas em gestação, onde o fornecimento deve ser controlado. Não deve ser fornecida para leitões em fase inicial e para matrizes em lactação. juntamente com a mandioca, o suíno deve receber um concentrado com proteína entre 26 a 30 %, em quantidade controlada por fases da vida do leitão. No crescimento se oferecerá 1,1 quilo e na terminação 1,5 quilo de concentrado proteico com mandioca picada à vontade A quantidade de lisina do concentrado deverá ser de 1,43%.
1.4. Farinha da parte aérea
A farinha da