toxicologia

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TOXICOLOGIA

A TOXICOLOGIA NA HISTÓRIA

Em determinado estágio da evolução da raça humana, o homem reconheceu que havia conseqüências danosas ou benéficas associadas ao uso de determinadas substâncias. Ao manipular ou ingerir substâncias de origem animal, vegetal ou mineral o ser humano foi aprendendo, a duras penas, que algumas delas produzem doenças ou causavam a morte eram uma forma de alimento indesejável.

Paracelso disse, há cerca de 400 anos: “Todas as substâncias são tóxicas. Não há uma que não seja veneno. A dose certa é que diferencia um veneno de um remédio”. Levando-se em conta este enunciado e raciocinando em termos de presença de substâncias diversas no ambiente de trabalho, pode-se dizer que todas essas substâncias podem produzir algum tipo de efeito adverso, quando em interação com o organismo humano. A percepção da relação trabalho/doença, historicamente, não é recente. Há registros das observações de Lucrécio, um século antes da era cristã, indagando sobre os mineiros daquela época:

“Não viste ou ouviste como morrem em tão pouco tempo, quando ainda tinham tanta vida pela frente”?

Plínio, no início da era cristã, após visitar galerias de minas descreveu suas horríveis impressões sobre os trabalhadores expostos ao chumbo, ao mercúrio e a poeiras de toda espécie. O mesmo autor fez ainda referências às tentativas daqueles “infelizes”, que procuravam minimizar a inalação de poeiras, fazendo uso de membranas de bexiga de carneiro à frente do rosto, como se fossem máscaras contra poeiras.

Em 1556 foi publicado o livro Georgius Agricola, com referências a acidentes do trabalho e doenças ocupacionais típicas de mineiros;

Em 1567 foram publicados trabalhos de Paracelso, onde também eram associadas doenças típicas a determinadas atividades, apontando-se a presença de substâncias químicas como características inerentes a essas atividades.

Em 1700 surgiu a obra de referência histórica neste campo: o livro do médico

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