tica II atividade 1

CÉLIA CRISTINA GOMES DE FREITAS

ATIVIDADE 1.2 – AS TRÊS RAZÕES PARA A PREVALÊNCIA DA DOUTRINA DA LIBERDADE
(TRATADO DA NATUREZA HUMANA – DAVID HUME)

LAVRAS – MG
2013
CÉLIA CRISTINA GOMES DE FREITAS

ATIVIDADE 1.2 – AS TRÊS RAZÕES PARA A PREVALÊNCIA DA DOUTRINA DA LIBERDADE
(TRATADO DA NATUREZA HUMANA – DAVID HUME)

Trabalho apresentado a tutora Paula Renata de Campos Alves em cumprimento as exigências da matéria Ética II do curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

LAVRAS – MG
2013
AS TRÊS RAZÕES PARA A PREVALÊNCIA DA DOUTRINA DA LIBERDADE
(TRATADO DA NATUREZA HUMANA – DAVID HUME)

Na seção 02, parte 03, do livro 02 do “Tratado da Natureza Humana”, Hume esclarece porque a doutrina da liberdade persiste, ainda que o próprio autor a considere algo infundado, e com isso, apresenta três razões que podem ser a causa dessa persistência.
A primeira razão apresentada por Hume é que depois de ser realizada uma ação, e que seja reconhecida a influência de considerações e motivos particulares para tal ação, é pouco provável que reconheçamos que fomos guiados pela necessidade e que seria impossível agirmos de forma diferente, já que a ideia de necessidade implica coisas que não temos consciência para agir (como força e constrangimento). Para o autor, nem todos são capazes de distinguir a liberdade de espontaneidade da liberdade da indiferença, explicando que seria “entre aquilo que se opõe à violência e aquilo que significa uma negação da necessidade e das causas” (pág. 443). Para Hume, o que nos interessa é a liberdade de espontaneidade, e esta se confunde com a da indiferença. O que Hume tenta expor nessa primeira razão, é que quando realizamos uma ação, e admitimos que fomos influenciados por opiniões e motivos particulares, nunca admitiremos que essa ação se deu pela necessidade, pois essa dá a ideia de que fomos forçados, e por isso não admitimos a influência