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MENSÁRIO INFORMATIVO DA LOJA MAÇÔNICA ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA N.º 24

Não podemos, em nosso próprio benefício, esquecer de carregas conosco a energia da paciência para garantir nossa serenidade. Assim, é preciso não nos deixarmos surpreender, em nenhuma situação, sem a disposição permanente de aplicar a Lei do Amor, alei do Perdão. Ela é um escudo a nos proteger sempre. É indispensável ouvir com paciência, muita paciência, aqueles que anunciam iminentes calamidades, porque só assim a vida continuará atuante, a exemplo do Sol, que brilha invariável, sobre todos os aguaceiros. Se com paciência acolhermos as vicissitudes que nos venham trazer provações, delas tiraremos vigor renovado. Atentem como as árvores se refazem pela angústia da poda. Seus frutos se multiplicam. Há Irmãos que, sem o saber, estão no nosso meio para serem os agentes e testar a nossa paciência e revigorem a nossa disposição para a luta, para levarmos avante os projetos supostamente impossíveis. Outros há, também queridos Irmãos que, na sua deserção, nos transferem seus problemas, aumentando o sacrifício de duras tarefas acumuladas. Se todos compreendessem que a irritação é a antecipação da derrota, quem sabe reforçariam as possibilidades da vitória. Você que reclama já pensou que a sua queixa é o adiamento do melhor a fazer? Temos certeza que não, se assim tivesse procedido, na certa, somaria a sua às nossas energias, diminuindo as dificuldades a serem vencidas. Meu Irmão, reclamar é complicar, censurar é destruir. O Irmão que é verdadeiro, não complica e muito menos destrói. É certo que para você o quadro é triste, até irritante, mas não chega a ser desalentador se você o vislumbrar no sentido esotérico das coisas. A evolução está em marcha. O Irmão que tem consciência de sua resposabilidade, deve medir seus passos e suas palavras, pois se é verdade que a liberdade de consciência é prerrogativa humana, prerrogativa inalienável, isto não impede que a emissão do pensamento esteja