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Belo Horizonte, 20 de agosto de 2007 - Minas Gerais e Espírito Santo têm os menores índices de mortalidade de micro e pequenas empresas (MPEs) do país. Das empresas constituídas em Minas em 2005, cerca de 85% permanecem no mercado. Entre as extintas, 60% fecharam as portas em 2006 e quase 70% não deram baixa do registro na Junta Comercial. Após o fechamento da empresa, 40% dos empreendedores investiram novamente no próprio negócio. É o que mostra a Pesquisa Fatores Condicionantes de Mortalidade das MPEs.

Desenvolvida pela Vox Populi a pedido do Sebrae Nacional, a pesquisa ouviu 14.181 empresas formalmente constituídas entre 2003 e 2005 nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, a amostra foi de 414 empresas formais constituídas em 2005, num universo de 49.010 empresas dos setores de comércio, serviço e indústria.

A pesquisa aponta que a média de investimento fixo (máquinas, equipamentos, mobiliário etc) das micro e pequenas empresas ativas é de R$ 54 mil. Entre as empresas extintas, o investimento médio foi de R$ 40 mil. Mais de 90% dos empresários, em ambos os casos, utilizou recursos próprios para realizar os investimentos fixos.

O capital de giro (valor gasto na formação de estoque, compra de peças, componentes, matéria-prima, pagamento de contas, salários etc) das empresas ativas foi, em média, de R$ 28 mil. Entre as extintas, o valor girou em torno de R$ 15 mil. Mais de 80% dos empresários utilizou recursos próprios para os investimentos em capital de giro. Mais de 40% das empresas ativas têm faturamento bruto anual até R$ 60 mil.

O contador figura como a assessoria mais importante procurada tanto pelas empresas ativas como pelas extintas. O Sebrae aparece como a segunda instituição mais procurada pelos empresários. As consultorias mais procuradas pelos empreendedores foram nas áreas de gestão empresarial e financeira.
Os empresários indicaram o tratamento tributário diferenciado como a medida de apoio mais importante