The corporation (a corporação)

THE CORPORATION (A CORPORAÇÃO)

O filme nos mostra a evolução, o impacto e o prognóstico do futuro das corporações. No começo as empresas eram personificadas pelos seus donos, que eram responsabilizados por qualquer erro cometido no domínio de suas atividades. Com passar tempo as corporações passaram a se servir como escudos para que seus donos e gestores tomassem decisões sem terem que prestar contas, até que surgisse a crise de confiança que abalou algumas grandes corporações ao redor do mundo.
Muitas corporações achavam que só porque produziam “produtos que ia melhorar a vida das pessoas” se vangloriavam, mas único objetivo era elevar ao máximo a riqueza dos seus acionistas, e por isto produzem lucros crescentes ao longo do tempo. Para atingir este objetivo, as corporações externalizam custos que não estão diretamente ligados a sua produção. No entanto, estas mesmas pessoas que tinham dificuldades de lidar com a qualidade de vida de seus funcionários as corporações tomavam decisões objetivando pagar salários mais baixos, e quando isto não era possível, transferiam sua produção para países com mão de obra barata, permanecendo nestes países até quando a mão de obra ficar caro, partindo então para outro país com mão de obra barata e assim sucessivamente. Inclusive, muitas corporações já utilizaram mão de obra infantil por causa do seu baixo custo.
Em resumo, as corporações são monstruosas em sua profundeza para poder atingir seus objetivos de gerar riqueza a seus acionistas (tanto os majoritários como os minoritários). Além disso, as corporações vivem em um ambiente agressivo a sua existência e travando disputas jurídicas, porque faz mal aos seres humanos, aos animais, ao meio ambiente e não é condescendente com seus empregados. Claro que as corporações são monstruosas, porém existe um relacionamento simbiótico entre a sociedade, o Estado e as corporações que nunca deixará de existir, pois cada um depende do outro para existir. Portanto, deve haver limites para