Texto acadêmico

Disciplina: CAI- Psicologia Escola I
Professora: Ingrid Lilian FuhrRaad TEXTO ACADÊMICO
Renata Alencar Zonta
Outubro/2014
“ A produção em massa de diagnósticos psicológicos que circulam no espaço escolar e clínico move o mercado gerando um movimento socioeconômico cíclico(tunes,2013,p.28). O enfoque dos problemas enfrentados na escola está no aluno, como justificativa do ensino formal”
Para que possamos analisar melhor sobre a produção exacerbada de diagnóstico psicológicos em crianças, é importante trazer algumas reflexões sobre os motivos de ter chegado a tal ponto.
A avaliação psicológica é uma demanda recorrente, seja no contexto clinico ou educacional. E esse método que a Psicologia utiliza, passou a ser adotado pelos pedagogos, onde por sua vez, passou a justificar o desempenho dos alunos, segundo Ingrid FuhrRaad e Penélope Ximens, autoras do artigo “Contribuições da psicologia para educação”, levado então a culpabilizar somente o aluno pelos insucessos no aprendizado. Os teste psicológico tornaram-se um instrumento poderoso para os pedagogos, psicólogos e instituições escolares, onde gira um mercado em prol do diagnóstico estabelecido para a criança. Desse modo, o diagnostico em si não é mais um método que possa auxiliar para o desenvolvimento assistido da criança (acompanhamento), que possa promover recursos alternativos para o aprendizado dela, e sim adotou um caráter justificativo e mercadológico, que todos entram em beneficio com isso, menos a criança.
O interesse de se adotar os testes de avaliação se estende ainda, como um meio de separar por habilidades os alunos dentro do contexto de sala de aula, onde os privilégios da educação, serão mediantes as habilidade físicas ou intelectuais.
Os rótulos criados, como por exemplo o “Deslexo” ou “Hiperativo”, dar suporte a defasagem no ensino, ou seja, o rótulo traz a fragilidade e a “incapacidade de aprender” para a criança, tornando a prioridade do seu processo de aprendizagem secundário e a