Terceiro setor

INTRODUÇÃO

A ação filantrópica se configura como uma das formas de se buscar suavizar e sanar as altas taxas das demandas sociais. Aos que praticam tal ação, ela é vista como algo honroso, sem que se busque nada em troca, apenas o desejo de ajudar o próximo. Fica então como principal característica deste setor a intenção do voluntariado.

Aplica-se este termo, no caso, terceiro setor, ao que se refere ao conjunto de sociedades privadas, ou mais especificamente, associações que prestam serviços no país sem que almejem lucros, sem auferir vantagens. Este setor tem suas atividades direcionadas à execução de atividades que sejam serviços públicos, ou melhor conceituando, aquelas entidades que buscam suprir necessidades sociais que num contexto político assistencialista, o Estado deixa a desejar. O diferencial deste setor se encontra no fato de que o mesmo tem seu gerenciamento autônomo, não permitindo interferência alguma externa. Ressalte-se, para fins de traçar um perfil conceitual, o fato de que o primeiro setor envolve o Estado e o segundo as entidades privadas com fins lucrativos.

A máquina estatal há muito enfraqueceu seu posicionamento quando se refere a uma melhor assistência à população. As políticas emergencialistas são a força motriz que rege as atividades governamentais, em contrapartida, a realidade da população vem de encontro ao governo, pois funcionam somente em tempos de crise, tais como enchentes e outros desastres ambientais que levam a sociedade a uma situação de falência. Esta intervenção tem tempo estabelecido para seu início e seu término, não solucionando em definitivo as mazelas sociais.

Fica visível, portanto, uma clara ineficácia governamental acerca das necessidades que a população expressa e que não são assistidas, necessidades estas que vão desde a resolução de problemas sociais, ambientais e até mesmo econômicos. Isso se deve muitas vezes à falta de iniciativa de uma parte do governo que tem a obrigação,