Teoria Weberiana, resumo.
Após uma viagem de estudos para os Estados Unidos, em 1904, Weber recebe influência direta em sua reflexão sobre o capitalismo. É a partir deste momento que ele passa a se interessar mais diretamente pela sociologia.
Suas obras políticas e sociológicas estarão arraigadas por temas sobre o papel do Estado, a expansão do capitalismo, a situação dos trabalhadores no campo e na cidade, o papel da burocracia e tantos outros debatidos por Weber.
TEORIA DE MAX WEBER
Em contraponto a Comte e Durkheim, em que o objeto (fato social) era a base sociológica, Weber orienta seus estudos com base no sujeito. Para ele o indivíduo é o elemento fundamental na explicação da realidade social causando, assim, uma revolução nas ciências sociais. Weber, portanto, inaugura uma nova maneira de interpretar os fenômenos sociais, a teoria sociológica compreensiva.
Ao combater o pressuposto positivista de que as ciências da natureza e as ciências sociais deviam compartilhar o mesmo método Weber elucida as diferenças entre elas, participando de debates com neo-kantianos. Neste debate ele assume um posicionamento intermediário, não aceita os ideais positivistas mas também critica a separação extremada das ciências pelos neo-kantianos. Para Weber as “leis científicas” seriam úteis na interpretação das ciências sociais para que não caíssem no mero subjetivismo.
Para Max Weber, o sociólogo deve saber integrar dois métodos, o individualizante e o generalizante, no primeiro o sociólogo deve selecionar dados da realidade a serem pesquisados, destacar suas singularidades e traços que o definem, e no segundo usar o princípio da causalidade, o qual busca estabelecer relações entre. Entretanto, mesmo que Weber aceite as “leis