Teoria Smith
Os lucros dependem do aumento e da diminuição da riqueza. Esta relação é inversamente proporcional. Quando a riqueza aumenta os lucros diminuem. No entanto, não é fácil auferir ou mesmo determinar a taxa de lucro, mas ela pode ser inferida da taxa de juros de certo país, em uma relação diretamente proporcional. Smith afirma que esta taxa de juros baixou na Inglaterra, enquanto a riqueza teve um aumento.
Os lucros, afirma Smith, são mais baixos nas cidades, onde existe muito capital, do que no campo, onde ele é escasso. Os juros, portanto, são mais altos em países pobres, com pouca riqueza. Ele explica ainda, que no caso de novas colônias, por exemplo, os altos salários e os altos lucros caminham juntos, mas os lucros diminuem gradualmente. Segundo ele alógica se faz da seguinte maneira:
“as colônias recentes tem mais terra do que capital para investir nela. O capital que se dispõe é, portanto, aplicado somente no cultivo das áreas mais férteis e melhor localizadas (...). Essas áreas são compradas abaixo do valor. O capital aplicado na compra e no aprimoramento dessas áreas necessariamente produz um lucro muito grande, podendo-se portanto pagar juros muito altos. O acúmulo de capital em um negócio tão rentável possibilita ao plantador aumentar sua mão de obra em um ritmo mais rápido do que pode encontrá-la em uma nova colônia. Estes, são portanto muito liberalmente remunerados. À medida que a colônia se desenvolve, os lucros do capital diminuem gradualmente. Quando as áreas mais férteis e mais bem localizadas estiverem todas ocupadas, será menor o lucro que se poderá auferir do cultivo de áreas de qualidade e de localização menos privilegiadas, sendo também mais baixos os juros que poderão ser pagos pelo capital ali aplicado (...)”.
Novos territórios e novos setores de comércio podem elevar os lucros, mesmo num país que progride em riqueza. Ou seja, uma parte do capital que