Teoria das RI fichamento

NOGUEIRA, João Pontes; MESSARI, Nizar. Teoria das Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Marx, não focou suas teorias apenas no desenvolvimento do capitalismo, embora seus estudos sobre este sistema econômico tenha ajudado na formulação de críticas nas relações internacionais. O Estado, considerado um dos principais atores das relações internacionais, não foi o principal tópico para suas teorias.
Tinha consciência, entretanto, de que o capitalismo teve sua expansão abrangente, de caráter universal. Para o filósofo, o capitalismo era uma força que (p106) posteriormente significaria o desenvolvimento nas forças produtivas, modernizando e concebendo meios para a expansão da globalização. Contudo, era de sumo importância manter este sistema econômico global.
Houve uma contribuição muito importante de Marx para as formações de análises das teorias de relações internacionais, como considerar o capitalismo um objeto de composição da história, não sendo apenas um novo método de sistema para a economia, auxiliando especialmente no desenvolvimento das sociedades humanas. Deve-se considerar, portanto, o sistema de Estados como um método de organização no sistema internacional a partir dos princípios e valores de uma nação, e desconsiderar representações de raças de etnias.
As formações históricas resultam, desde modo, das relações de produtividade dentro das sociedades.
Marx desenvolveu teorias que mostravam que o proletariado era explorado pela burguesia capitalista e assim, resultando na produção de riquezas. Uma vez que o proletariado se conscientizasse sobre ser explorado, tomaria frente para lutar contra o sistema.
(p107) O capitalismo e a ambição por riquezas, inicialmente, não fazia com que a renda dos trabalhadores aumentasse e também corroborava para o crescimento da exploração de trabalho. Como resultado, a luta de classes era constante, havendo uma exigência por parte da burguesia exploradora para que o Estado contesse as ações de