Teoria da Adaptação

Teoria da Adaptação (Sister Callista Roy )
Callista Roy nasceu na cidade de Los Angeles em 14 de outubro de 1939. Formou-se em 1963 na universidade de St. Mary College, três anos depois formou-se mestre em enfermagem, desenvolveu o modelo de adaptação em 1966 , no ano seguinte tornou-se Doutora em sociologia pela universidade de Los Angeles, é membro da Academia Americana para Enfermeiras e membro da Associação Norte Americana de Diagnostico de Enfermagem (NANDA).
Em sua teoria trabalha-se com cinco elementos essenciais. Baseia-se na aplicação do processo de enfermagem, facilitando aos enfermeiros a coleta de dados, estabelecimento de objetivos e diagnósticos de enfermagem, determinação de intervenções de enfermagem e a posterior avaliação do processo.
Para Callista Roy as mudanças internas e externas influenciam no processo de adaptação do paciente, e o reflexo da mesma é resultado da variação de três estímulos : estimulo focal, onde a pessoa enfrenta de maneira imediata, exemplo , a dor. Estimulo conceitual , todos os outros estímulos do ambiente interno e externo que tem influência sobre a pessoa, exemplo , idade , peso, pressão arterial, temperatura, etc. E por ultimo estimulo residual , situação que inclui a história da pessoa, como por exemplo, se a mesma é alcoólatra, fumante.
Essa teoria tem como objetivo que a equipe de enfermagem tem o dever de transmitir segurança emocional , atenção e apoio ao paciente , enquanto este estiver sob os cuidados de enfermagem. Para Roy , a aplicação de teorias no processo de cuidar contribui para o desenvolvimento de uma enfermagem mais humanista, valorizando a integridade do paciente como um todo , por isso é muito importante que o individuo tenha uma boa adaptação. Sendo assim , segundo a teoria, o processo de enfermagem auxiliaria os pacientes a enfrentarem sua nova condição de vida, superando seus problemas de adaptação, onde o tratamento torna-se mais eficaz e como consequência uma melhor qualidade de vida.