Tendências no patenteamento de drogas para combate à tuberculose
Roberto Giannini[1] e Adelaide Antunes[2]
INTRODUÇÃO
A dinâmica competitiva que se apresenta para o século XXI, caracterizada por um ambiente de mercado globalizado e pela hipercompetição, exige das empresas a busca incessante pelo aprimoramento tecnológico, assim como exige também uma maior racionalização nos gastos, inclusive em P&D. Para minimizar estes riscos o conhecimento dos mecanismos de competição e das tendências tecnológicas, as ferramentas de gestão da informação se convertem em uma poderosa arma de planejamento, pois permitem visualizar, de forma rápida e concisa, a estrutura e o ambiente competitivo no qual a empresa está inserida. Com o desenvolvimento de mecanismos de armazenamento, tratamento e transmissão de dados, cada vez mais sofisticados e confiáveis, a previsão dos principais movimentos tecnológica futuros passou a despertar grande atenção nos meios acadêmicos, governamentais e empresariais. Este processo de fazer uso das tecnologias de informação para gerar benefícios competitivos, vem se tornando cada vez mais importante dentro das corporações e fornece um conjunto bastante confiável de informações que servem como subsídio para traçar as estratégias competitivas que guiarão as tomadas de decisão futuras. A sociedade já tem consciência de que a informação é um insumo fundamental para o sucesso e principal ingrediente da competitividade. A dificuldade encontra-se, todavia, em como utilizar tal informação de forma prática, a ponto de obter vantagem competitiva. Afinal, o volume de informações é cada dia maior e o quantitativo supera o qualitativo. BEHNKE (2001) comenta que achar dados certamente não é problema nestes dias; achar o tipo certo de informação é que é. Mas informação é meio, não finalidade. Só tem sentido como forma de viabilizar outros os verdadeiros fins demandados pela sociedade: cultura, ciência, ensino, aprendizagem e