TEATRO BRASILEIRO
Uma das primeiras manifestações do teatro no Brasil ocorreu no século XVI como forma de catequização. O teatro era utilizado pelos jesuítas para instruir religiosamente os índios e colonos.
O padre Anchieta é um dos principais jesuítas que utilizou estes tipos de representações que eram chamadas de teatro de catequese.
Foi um padre jesuíta espanhol, santo da Igreja
Católica e um dos fundadores da cidade brasileira de São Paulo.
É conhecido como o
Apóstolo do Brasil, por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo no Brasil. É o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias.
Esse teatro possuía uma preocupação muito mais religiosa do que artística, os atores eram amadores e não existiam espaços destinados à atividade teatral, as peças eram encenadas em praças, ruas, colégios entre outros.
Já no século XVII, além do teatro de catequese emerge outros tipos de teatros que celebram festas populares e acontecimentos políticos, alguns lembram muito o carnaval como conhecemos hoje, as pessoas saíam às ruas para comemorações vestidas com adereços, desfilando mascaradas, dançando, cantando e tocando instrumentos.
Com a chegada da família real no Brasil, em 1808, o teatro dá um grande salto. D. João VI assina um decreto de 28 de maio de 1810 que reconhece a necessidade da construção de "teatros decentes" para a nobreza que necessitava de diversão. Grandes espetáculos começaram a chegar no
Brasil porém, além de serem estrangeiros e refletirem os gostos europeus da época eram somente para os aristocratas e o povo não tinha qualquer participação, o teatro não tinha uma identidade brasileira.
Na foto, o Real Teatro São João (1835), mandado construir por D. João VI, por
Loeillot.
No século XIX o teatro brasileiro começa a se configurar e um grande marco foi a representação da tragédia
Antônio José ou O Poeta e a
Inquisição de Gonçalves
Magalhães em 13 de março de
1838. Esse drama foi encenado