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1. Introdução
O câncer de colo de útero é considerado um grave problema de Saúde Pública Mundial, no Brasil essa patologia vem atingindo progressivamente um número maior de mulheres em faixas etárias cada vez mais baixas, e com taxa de mortalidade também crescente, esta incidência é duas vezes maior em países em desenvolvimento, enquanto comparada aos países desenvolvidos, cabendo mencionar que a doença é mais evidente na faixa etária de 20 a 29 anos, o risco aumenta ligeiramente até atingir seu pico na faixa etária de 45 a 49 anos. 1
No que se refere à etiologia, sabe-se que atualmente o surgimento do Câncer do Colo do Útero, a condição necessária é a presença de infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV). Em geral, os cânceres de colo são ocasionados por um dos 15 tipos oncogênicos do Vírus do Papiloma Humano (HPV), sendo que os mais comuns são o HPV 16 e o HPV 18, o Vírus do Papiloma Humano (HPV) é considerado o agente infeccioso de transmissão sexual mais comum. Estima-se que o número de mulheres portadoras do DNA do Vírus Papiloma Humano (HPV) em todo o mundo chega a 291 milhões, e cerca de 105 milhões de mulheres no mundo inteiro terá infecção pelo HPV 16 ou 18 pelo menos uma vez na vida. Além do Vírus Papiloma Humano (HPV) existem outros fatores que contribuem para a etiologia deste tumor como: tabagismo, baixa ingestão de vitaminas, multiplicidade de parceiros sexuais, iniciação sexual precoce e uso de contraceptivos orais. 2
Em estágios iniciais o câncer de colo uterino é assintomático, e a descoberta da doença se faz por meio do resultado do exame citopatológico (Papanicolaou) que deve ser feito regularmente, quando o câncer não é diagnosticado em sua fase inicial, já existe invasão grosseira do colo uterino e de tecidos adjacentes, podendo apresentar sintomas como sangramento durante a relação sexual e dispareunia. 3
É estimada que uma redução de cerca de 80% da mortalidade por Câncer de Colo de Útero possa ser alcançada por meio do rastreamento