Tanatologia

8787 palavras 36 páginas
TANATOLOGIA: FENÔMENOS CADAVÉRICOS E NECROPSIA

INTRODUÇÃO
A morte é uma realidade complexa, ligada ao mistério do homem e que determina o fim da sua unidade biológica. Conceitua-se, dentro dos padrões tradicionais, como a cessação dos fenômenos vitais, pela parada das funções cerebrais, respiratória e circulatória. No entanto essas funções não cessam todas ao mesmo tempo, resultando daí uma certa dificuldade para se determinar com precisão o exato momento da morte.
Nesse sentido, não há um sinal patognomônico até surgirem os fenômenos transformativos no cadáver, porque, na realidade, a morte não é um momento ou um instante, mas um processo gradativo que não se sabe quando se inicia ou quando termina. Quanto mais distante for admitida a morte, é claro que, mais fácil é o seu diagnóstico.
Logo, para se constatar a certeza da morte, é necessária a observação dos fenômenos cadavéricos; e este é o objetivo do presente ensaio, que não se presta a exaurir por completo o tema, o qual revela-se por demais complexo, tornando-se, portanto, impossível abordar todos os aspectos concernentes em tão curta e despretensiosa obra. Este trabalho presta-se a examinar as linhas mestras que norteiam esse assunto, e contribuir, de certa forma, para que todos se conscientizem, que no diagnóstico da realidade da morte, nenhum sinal por si é decisivo, haja visto que precisamos reunir vários, para que assim se possa integrar a síndrome da morte.
FENÔMENOS CADAVÉRICOS
A Tanatognose é a parte da Tanatologia que estuda o diagnóstico da realidade da morte. Esse diagnóstico é feito através de numerosos sinais, chamados sinais de morte. Desta forma, para se constatar a certeza da morte, é necessário a observação dos fenômenos cadavéricos. Esses fenômenos podem ser divididos em:
1. Fenômenos abióticos, avitais, ou vitais negativos, que compreendem os imediatos e os consecutivos;
2. Fenômenos transformativos, que compreendem os conservadores e os destrutivos;

1. Fenômenos abióticos

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