Síntese sulfato cobre penta-hidratado

Síntese do Sulfato de cobre (II) penta-hidratado

“De entre as características que diferenciam o Homem dos outros animais, salienta-se a sua capacidade de transformar a Natureza. (...) A transformação dos recursos naturais em novas substâncias, constitui o principal objectivo da Indústria Química. (...) Actualmente, existem poucos materiais de uso corrente que não tenham sofrido uma ou várias transformações antes de chegarem às nossas mãos. Estas transformações, em que se formam novas substâncias com propriedades diferentes das substâncias iniciais, denominam-se reacções químicas.” (Pinto., H. C., 2000) Dentro destas, existem reacções em que duas substâncias se combinam para originar novas substâncias. São as reacções de síntese. Quando estas são realizadas surge, normalmente, a necessidade de prever a quantidade de matérias-primas a utilizar, bem como de saber a quantidade de produtos que é possível obter. Nestes casos é conveniente calcular o rendimento da reacção. Para o fazer, teremos que ter em atenção, entre outras coisas, o estudo qualitativo e quantitativo da reacção química em causa, a sua estequiometria, se a reacção é ou não completa, se os reagentes contêm impurezas e qual deles limita a reacção.

Aqui ficam algumas informações sobre o sal que vai sintetizar.

• Designação comum: pedra azul, vitríolo azul, vitríolo romano. • Descrição: cristais grandes, de cor azul intenso, ou grânulos azuis, ou pó azul claro. Levemente eflorescente. Perde as duas primeiras moléculas de água a 30ºC, as outras duas a 110ºC e torna-se anidro a 250ºC. • P.F.: 560ºC, com decomposição. • Solubilidade: Muito solúvel em água. Levemente solúvel em etanol. • Usos: É o mais importante composto de cobre. A sua aplicação mais conhecida é como fungicida, na mistura “calda bordalesa”, usada no combate ao míldio das videiras. Usado também na agricultura como algicida, herbicida e bactericida; na