Síntese do texto FREIRE, P. Papel da educação na humanização. In: Uma Educação para a liberdade. Porto: Textos Marginais, 1974 (p. 7-21)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.
CURSO DE PEDAGOGIA

Síntese do texto: FREIRE, P. Papel da educação na humanização. In: Uma Educação para a liberdade. Porto: Textos Marginais, 1974 (p. 7-21).

Por Letícia de Almeida Martins

Ribeirão Preto
2015
O autor discorre na primeira parte do texto sobre o papel da educação na humanização. Ele começa discutindo a natureza da educação. O que seria esse processo presente (ativamente ou não) na vida de todos os indíviduos? Ele responde nos mostrando que é um fator ou um fazer humano, que se dá pelos, para e com os homens. O processo educativo é então, ou deveria ser, algo dinâmico e mutável, assim como o é o homem em seus diferentes tempos históricos e culturais.
É sob este ponto de vista que o autor demonstra que é imprescindível compreender a educação como um processo ativo e formador, ou seja, aqui não há espaço para uma educação neutra, ela pode tem o poder de moldar o indivíduo. “[A] educação não pode senão aspirar ou à domesticação, ou à libertação. Não há terceiro caminho.” (FREIRE, P., 1997, p.8).
Isto posto, o autor ressalta que, pela razão do homem estar em constante busca por respostas, formaram-se dois viés contrários relacionados à práticas pedagógicas, explicitados por Freire em seu texto, que são: a educação bancária e a educação libertadora.
A educação bancária, é aquela que resultada na reprodução dos modos de produção e de vida da sociedade vigente, é chamada desta forma porque “[...] faz do processo educativo um ato permanente de depositar conteúdos.” (FREIRE, P., 1997, p.3). Assim, ela não explora a criatividade dos sujeitos educandos e apenas repassa conteúdos para que sejam absorvidos e repetidos pelos indivídios.
Neste tipo de educação, o professor é sempre o mestre detentor de todo conhecimento e razão, o aluno é sempre aquele que deve ouvir, absorver e