sífilis

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NO BRASIL - 1998-2012
Síflis em Gestantes
O acesso precoce ao diagnóstico e o tratamento adequado da síflis nas gestantes são momentos fundamentais para a prevenção da síflis congênita.
No Estudo Sentinela Parturiente de 2004, a prevalência de síflis em gestantes foi de 1,6%, cerca de quatro vezes maior que a infecção pelo HIV no mesmo grupo, estimando-se um total de 48.425 gestantes infectadas naquele ano. Comparando o dado estimado em 2004 com o dado notifcado em 2005 (1.863), calcula-se que a vigilância só alcançou 3,8% dos casos esperados. Considerando o total de casos notifcados de síflis em gestantes em 2011 (14.321), pode-se dizer que esse aumento, possivelmente, é consequência dos esforços de fortalecimento dos serviços de pré-natal, com a realização de diagnóstico precoce e tratamento.
Entre 2005 e junho de 2012, foram notifcados no Sinan 57.700 casos de síflis em gestantes, dos quais a maioria ocorreu nas Regiões Sudeste e Nordeste, com 21.941 (38,0%) e 14.828 (25,7%) casos, respectivamente. Como visto, em 2011 o número total de casos notifcados no Brasil foi de 14.321, dos quais 6.488 (45,3%) na Região Sudeste, 3.359 (23,5%) na Região Nordeste, 1.687 (11,8%) na Região Norte, 1.458 (10,2%) na Região Sul e 1.329 (9,3%) na Região Centro-Oeste (Tabela 1).
Com relação à taxa de detecção no Brasil como um todo, em 2011 observou-se uma proporção de 5,0 casos por 1.000 nascidos vivos, taxa superada pelas Regiões Centro-Oeste (6,0), Sudeste (5,8) e Norte (5,5). Quanto aos estados, as taxas mais elevadas observam- se no Mato Grosso do Sul (13,7) e Rio de Janeiro (10,8) (Tabela 1; Gráfco 1).
Gráfco 1. Taxa de detecção de síflis em gestantes