Séc. xvii

850 palavras 4 páginas
No século XVII, a realização de expedições pelo interior do Brasil aumentou bastante com a crise vivida na economia açucareira. A concorrência do açúcar produzido nas Antilhas e a falta de recursos da própria metrópole, que se encontrava desgastada com o processo de reestruturação política após o fim da União Ibérica, incentivaram a realização de longas viagens à procura de riquezas que pudessem suprir a mazelas deste delicado período da economia colonial.

As entradas eram incursões custeadas pelo interesse da própria Coroa Portuguesa. De forma geral, os representantes da administração colonial faziam essas viagens em busca de indígenas que seriam convertidos à condição de escravos e na busca de possíveis localidades onde poderia ser encontrada alguma mina. Essas viagens oficiais eram bastante comuns, mas não representaram a grande maioria das expedições que desbravaram o sertão brasileiro.

Boa parte dessas viagens ocorria graças à ação de particulares que organizavam as chamadas bandeiras. A atividade bandeirante tinha como objetivo também recolher os índios como escravos e buscar algum local rico em metais e pedras preciosas. Contudo, existiam algumas expedições que visavam recuperar escravos que haviam fugido de alguma propriedade. Esse tipo de atividade, mais conhecida como “bandeirantismo de contrato” acabou realizando a destruição de alguns quilombos descobertos no interior.

Os bandeirantes, apesar de terem sido representados de forma bastante romântica em alguns livros didáticos, contava com poucos recursos para se lançarem em sua aventura pelas matas. Muitas vezes utilizaram o mesmo armamento empregado pelos índios que apresavam (arco e flecha), andavam descalço e com poucos equipamentos e trajes que tornassem a experiência mais confortável.

Sob outro aspecto, podemos ainda destacar que o bandeirantismo também ficou marcando pelos diversos confrontos estabelecidos contra as missões jesuítas do interior da colônia. Em geral, os bandeirantes

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