Sur 24
Há uma ligação entre esse documentário e o livro de Milton Santos – A Urbanização Brasileira, onde ambos abordam de certa forma questões como: a distribuição das pessoas segundo as classes sociais e os níveis de renda; A definição dos lugares sociais na cidade, o centro, a periferia...
Tanto Rio de Janeiro, quanto São Paulo houve um acumulo crescente de habitantes tornando as grandes áreas de risco, com altos índices de, desigualdades desemprego violência e outros problemas. A cidade veio crescendo de forma descontinua, prejudicando seriamente a qualidade de vida ao não disponibilizar a todo o emprego, saúde, educação, habitação e lazer. Milton Santos aponta que não é a cidade a responsável por toda carências, mas outros agentes, podemos citar como exemplo o poder público e os proprietários.
Com a intensificação do processo de urbanização, espaços começam a ser criados de modo que seja identificado cada morador de forma oposta, ou seja, divididos entre baixos de classe baixa, média e alta.
O Estado, é responsável pelo planejamento urbano, ou seja, a maneira como o espaço é organizado. Mas, na maioria das vezes o planejamento, não é devidamente adequado em toda sociedade. Ele concentra as atividades, tanto comerciais como sociais, em determinado local, colocando a elite a sua volta e afastando os que possuem menores rendas. Assim, o Estado acaba por expressar a influência das classes dominantes, que desejam um espaço particular para sua reprodução social, daí a inviabilidade de um planejamento democrático e igualitário.
Como já foi dito aqui neste fórum de modo geral o poder político, induz a classe mais baixar a pensar que houve melhorias