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A refinação do papel é uma das mais importantes operações, especialmente quando se pretende produzir papéis de alta qualidade, e pode ser definida como sendo o tratamento mecânico de fibras, e em presença de um meio aquoso, que visa uma modificação da morfologia das fibras e sua estrutura físico-química, de forma que elas possam se unir e formar uma folha de papel homogênea e resistente.Nos dias de hoje quando falamos de refinação da polpa celulósica, estamos englobando uma serie de fatores, que envolvem desde consumo de energia até o valor comercial do produto acabado. Por tratar-se de uma parte do processo que afeta diretamente as propriedades físicas do papel, é na refinação que a empresa assegura praticamente as características que o consumidor final exige. A importância de assegurar um grau de refino adequado parafibras virgens e outro para fibras recicladas determina a qualidade final. Vale ressaltar também, que a grande maioria das aparas recicladas não devem em hipótese alguma passar por um processo de refinação forçado, por serem fibras que já passaram por um ou mais processos de refinos, o que torna a fibra mais vulneravel a uma ação mecânica, aumentando percentual de perdas em finos. A refinação de uma pasta deve ser conduzida tendo em consideração o compromisso entre os ganhos de resistência mecânica das folhas (à custa da perda de resistência das fibras), perda de opacidade, de porosidade e de índice de mão e, naturalmente, os custos operacionais associados, em função das propriedades requeridas no produto final. O refino é o tratamento mecânico dado às fibras em suspensão com intuito de modificar a estrutura das fibras, melhorando, assim, as características da polpa para a produção de papel.
O grau de refino pode ser medido de várias formas, sendo as medidas mais comumente usadas, apesar de serem indiretas, ou seja, indicam o grau de refino através de uma medida da drenabilidade da polpa, são o Canadian Standard Freness (CSF) e o Schopper-Riegler