Som E F Ria
O filme Som e Fúria conta a vida de duas famílias, a primeira de um casal surdo que tem todos os filhos surdos e a outra de um casal ouvinte que tem um filho surdo. É um documentário muito interessante que mostra os dilemas de duas famílias diferentes e a não aceitação da comunidade surda ao implante coclear.
A história mostra o casal Peter e Nita Artinian que são surdos e todos seus filhos também são surdos. A mais velha, Heather Artinian, diz que gostaria de fazer implante coclear. No vídeo ela diz que gostaria dele porque gostaria de ouvir os sons.
É entao que a família começa a pesquisar e conhecer algumas famílias com crianças implantadas. Foi ai que eles conhecem uma família de pais ouvinte com filha surda. A menina, que era ainda muito pequena, tinha implante coclear e não sabia língua de sinais. Nem ao menos sabia o que era língua de sinais. Nita, mãe de Heather, não gostou de saber disso, o que fez com que não aceitassem o implante coclear, dando inicio a uma briga na família, pois os avôs de Heather eram a favor do implante.
Nessa historia toda tem ainda o irmão de Peter, que tem um filho surdo e opta por implantar o filho, todos da comunidade surda acham um absurdo e criticam sua atitude. O bebê é implantado e mais tarde ativado e percebe-se a emoção dos pais no vídeo. O documentário termina e Heather então com 5 anos, não é implantada.
O filme é bastante emocionante, pois mostra dois lados diferentes dos fatos e como a comunidade surda que usa língua de sinais não aceita o implante coclear. Ache triste quando a mãe nega a filha a oportunidade de falar por achar que ela perderia sua identidade e suas raízes. É claro que a linguagem de sinais é algo digno de admiração e é uma ferramenta eficiente para a comunicação e interação entre pessoas que não podem ouvir, mas não imagino que seja fácil, especialmente para uma criança, não poder ouvir e a dificuldade de interagir e brincar com outras crianças.
A pessoa tem sim que se sentir feliz e