sociologia

Processos internos e análise de sistemas Neste século, as conquistas da ciência e uma radical mudança na mentalidade intelectual levaram à constatação de que existiam diferentes ordens de mediação entre a vontade e a conduta humana. Seu estudo coincide com a investigação da ação social como instrumento de observação e raciocínio, bem como com a necessidade crescente de prever as expectativas dos autores, no sentido de favorecer ou impedir a realização delas. A analise dos processos internos foi conduzida, por vez primeira neste século, por antropólogos, como Bronislaw Malinowski (1884-1942). Ele identificou vários tipos de regulamentação, de leis que condicionavam a adaptação humana ao seu meio social e estabeleciam as regras de eficiência e conveniência sob as quais os grupos vivem e que ajudam a resolver conflitos. Durante esse período houver uma poderosa influencia da psicologia que levou à tradução do estado natural hobbesiano, esse pensamento tinha como estratégia mostra que os homens eram dotados de um “equipamento original”, o que seria uma energia agressiva e destrutiva, que, no entanto, aprenderiam a controlar isso com o processo de socialização.
Consequentemente, os psicólogos desenvolveram noções de ego ( capacidade de aprender a realidade, produzir esforços e refletir) e superego ( censura de parte da consciência), que seriam mecanismos que controlariam nossa energia “primitiva”. A moderna ciência, que ainda tem raízes nos processos naturais, passou a entender a conformidade por interposto do desenvolvimento e da força cada vez mais complectível e interligada dos controles que se baseavam no ego e no superego, da mesma forma que o contrato social e o poder absoluto apareciam na teoria de Hobbes.
No amplo atalho aberto pelo positivismo, surgiram igualmente tendências que não mais se fundamentariam em concepções sobre a natureza humana, nem especulavam sobre a inata inclinação ao bem e ao mal, acerca de estranhas forças. A ação, porém, jamais é