Sociologia O tema da fam lia

O tema da família constitui um desafio às investigações das Ciências Sociais e humanas. Ao longo dos tempos, esta questão está entre as que mais polémicas, as diversas posições sociais e políticas fazem-lhe sempre referência.
Para alguns, a família, como instituição, está relacionada ao inevitável conservadorismo, por outro lado há quem a considere um recurso para a pessoa e para a sociedade, por incluir o individuo em processos fundamenais da constituição da identidade. É evidente o papel central da família em processos humanos, como a formação dos vínculos afetivos com os pais, irmãos, avós, cônjuges etc. os quais possuem grande repercussão para o desenvolvimento da personalidade. Além disso, no meu entender, as mudanças e transições mais importante do ciclo da vida são dadas no seio da família. Embora existam diferentes tipos de relações familiares, todas as sociedades possuem alguma forma de sistema familiar. A sua organização depende em grande parte de fatores como a cultura e o tempo. Podemos definir as famílias quanto às relações de poder existentes no seu seio, nomeadamente nas relações entre pais e filhos. Além deste aspeto, é essencial referir que o papel da mulher é também muito importante na definição do tipo de família, nomeadamente quanto ao poder, trabalho, cuidados e responsabilidades que esta desempenha ou não no seio familiar. A família seja de que tipo for, tem várias de funções, que passam sobretudo pelos níveis biológicos, ecológicos, económicos, psicossocial, social, cultural e politico. Nas diversas modalidades que assume na história, a família caracteriza-se pelo modo específico de viver a diferença de género que envolve as relações entre gerações e o parentesco.
No conceito de sexualidade e género, o campo sociocultural serviu durante muito tempo para justificar as desigualdades entre homens e mulheres. Na sociologia, o sexo e o género tem definições distintas, o sexo trata das diferenças biológicas entre o corpo da mulher e do homem e o