sociologia e a fragilização

A fragilização das relações de emprego não é uma novidade na atual conjectura mundial. O ramo da construção civil é um dos que mais sofre com a precarização das relações trabalhistas e apresenta um dos maiores índices de mortalidade e acidentes de trabalho.
O que se observa na prática é que cada vez mais as leis e preceitos do Direito do Trabalho vêm sendo negligenciados, pelo fato de que construtoras e incorporadoras, em razão da acirrada competição no ramo e desenfreada busca pelo lucro, preocuparem-se somente com o produto final, esquecendo, na maioria das vezes, de zelar pela saúde e segurança de seus empregados.
A economia (infra-estrutura), segundo Marx, é a base da sociedade pois é daí que emana a estrutura política e ideológica desta (super-estrutura). O elemento fundamental da economia é o trabalho, pois o processo de trabalho envolve duas dimensões principais: a relação do homem com a natureza e a relação do homem com outros homens.
Para Marx, a relação do homem com a natureza se dá pela matéria prima e instrumentos de trabalho, formando o que chama de forças produtivas. No entanto, na produção o homem cria também relações de produção, ou seja, as interações que os homens estabelecem entre si nas atividades produtivas.
A sociedade é dividida em classes sociais, fruto das relações que os homens estabelecem no processo de produção, que dividem-se em: donos dos meios de produção e os não proprietários dos meios de produção. Portanto é a propriedade privada que dá origem às classes sociais.
As classes dominantes, para consolidar seu domínio, precisam fazer o uso da força. Segundo Marx, a necessidade desse poder de coerção deu origem ao Estado, como forma de garantir o domínio econômico.
Outra forma de os proprietários se manterem sobre o domínio para Marx, é a ideologia, ou seja as idéias da sociedade são as idéias das classes dominantes. As outras classes acabam adotando esta visão, e portanto não percebem que são exploradas, legitimando e