Sociedade e natureza

Análise da Afirmativa I Analisando a afirmativa proposta no século XIX, observa-se que embora sejamos uma civilização independente da natureza, que podemos alterar, ou até mesmo controlar alguns de seus processos, não estamos totalmente livres da natureza. Pois a natureza é essencial a vida humana fornecendo abrigo, alimento e outros fatores primordiais ao homem. E que já neste período observa-se uma preocupação com ritmo de exploração e dominação que o ser humano exerce sobre o meio ambiente. Com a transformação da natureza em máquina por algumas concepções – onde os fatores ambientais foram transformados em engrenagens no qual faziam funcionar a grande máquina chamada Terra – fez com que o homem acreditasse que seu poder sobre a natureza era extremamente superior, e que sua dominação e exploração eram fatos naturais da condição humana, a razão o pertencia. O conhecimento humano propiciava o poder, o controle e a devastação sobre a natureza. Antes do mecanicismo, a natureza era vista com curiosidade e respeito diante da sua grandeza e beleza pelos homens, mas com poder nas mãos os fizeram leigos e irresponsáveis no uso dos recursos oferecidos. A irresponsabilidade trouxe conseqüências preocupantes para gerações seguintes, e que já no século XIX foram percebidas que as mudanças causadas pela sociedade foram responsáveis pela degradação da natureza. Surgindo a necessidade de interação Homem X Natureza de forma interativa e flexível. Com os conhecimentos que o homem possui, pode alterar a natureza, produzindo através da agricultura seu próprio alimento, deixando de ser apenas coletor, dando passo no que chamam de evolução humana. Quando Ratzel afirma a necessidade de aproximação entre o homem e a natureza ser extremamente urgente e profunda é devido às transformações ocorridas com a natureza a partir da intervenção irresponsável e desenfreada do ser humano, sem levar em consideração a necessidade de regeneração que o meio ambiente necessita. Isso