Sociedade pós capitalista

O conhecimento vem acompanhado o homem desde ͣsua aparição. Antes de nossa era, o conhecimento era aplicado ao “ser” por Platão e Sócrates, mas na atualidade, centos de anos depois, fala-se de uma sociedade do conhecimento, e Peter Drucker é responsável pela reutilização do termo e do conceito. Sem dúvidas o conhecimento há constituído uma fonte de poder e na atualidade é a principal força produtiva das nações. Todas as mudanças importantes na economia e na sociedade se encontram, de uma ou outra maneira, ligadas ao desenvolvimento do conhecimento. Entretanto, nem sempre foi assim. Durante muito tempo o conhecimento, especialmente o conhecimento científico esteve condicionado pela escuridão religiosa e as ideologias totalitárias, impedindo seu desenvolvimento e sua projeção social. Ainda hoje, em alguns lugares de nosso planeta, persistem essas barreiras ao conhecimento. Desta forma, Peter Drucker afirma que no espaço de umas quantas décadas, a sociedade se reestrutura a si mesma, mudando sua visão de mundo, seus valores básicos, sua estrutura política e social, suas artes e instituições principais. Assim, o saber, o conhecimento que o homem possui, tem sofrido transformações através do tempo, de acordo às necessidades dos modelos de produção. O autor evidencia que desde o início do século XX até metade do século XXI, a força de trabalho passou por uma grande transformação, na qual o trabalhador manual sem qualificação tornou-se um trabalhador da atividade intelectual deixando, assim, de ser mão de obra e se transformando em um trabalhador do conhecimento. Desta forma, enquanto as expectativas de vida e da carreira profissional do trabalhador aumentam, as expectativas de vida das organizações empregadoras diminuem em virtude das mudanças tecnológicas e da concorrência crescente, devido aos efeitos da globalização. Portanto, quase no final de sua obra, em 1993, Peter Drucker introduz o conceito de Sociedade do Conhecimento no livro A Sociedade Pós