sociedade dos poetas mortos

Sabemos que em relação a sociologia e a Educação, que Émile Durkheim, em seus estudos como sociólogo, citava muitos exemplos de civilizações, que ao longo da história, apresentavam modelos diferentes de formar seus indivíduos, moldando-os de acordo com suas respectivas regras sociais.
É nesse contexto da educação como um sistema, e mais especificamente utilizando-se de um modelo educacional já visto socialmente em determinadas épocas ou lugares, que a obra Sociedade dos Poetas Mortos é baseada. O filme se passa numa escola preparatória conservadora, entre a década de 50 e 60. O modelo de educação que se passa no filme é tradicional e extremamente disciplinar.
Os alunos retratados vivem em função do futuro, como se estivessem em um preparatório para a fase adulta. Suas opiniões ou qualquer tipo de manifestação pessoal sobre algo é descartada e ate mesmo causadoras de punições. A educação, muitas vezes foi exatamente como mostra o filme. Nessa concepção a o aluno em questão, não tem relevância alguma no processo da educação ou no método da escola, sendo apenas valida a função do professor
O filme Sociedade dos poetas mortos é de 1989 evidencia o relacionamento de jovens rapazes, de uma escola conservadora, com um professor renovador.
Retrata basicamente os sonhos, os desejos e expectativas dos jovens em relação as suas vidas e a sociedade. No entanto, tais preceitos não poderiam ser realizados pelo sistema tradicional que era aplicado tanto pelos pais dos jovens quanto pela escola. É nesse ambiente que entra o professor Keating, com seu jeito original de lecionar, envolvendo os seus alunos na disciplina, fazendo-os pensar por si próprios e lhes dando uma nova filosofia de vida, utilizada no Arcadismo, chamada de “CARPE DIEM” (aproveite o dia).
Com a renovação do modo de pensar, os jovens começaram a colocar em prática seus objetivos, fazendo ressurgir “A Sociedade dos Poetas Mortos”, que lhes dava liberdade para ler e interpretar poemas e tirar deles