Sistemas Econômicos, Políticos e Competitividade Global

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Sistemas Econômicos, Políticos e
Competitividade Global

O governo agora quer mandar em empresas privadas
O ministro Guido Mantega, representando uma corrente de pensamento de economistas, analistas políticos e jornalistas, sustenta que toda a história recente, da crise à recuperação dos emergentes, confirma que o neoliberalismo é um fracasso. Vai daí, acrescenta, confirma-se a doutrina neokeynesiana, logo interpretada como uma licença para a ampla intervenção do governo sobre a economia.
Mas desde quando a economia brasileira era tão aberta e neoliberal como, digamos, a americana? Não houve colapso bancário no Brasil porque as instituições financeiras, reguladas e limitadas pela economia travada, simplesmente não podiam emprestar tanto dinheiro para tanta gente, a juros tão baixos, como ocorria nos EUA.
Nos EUA, o governo entrou em empresas, como a General Motors, para impedir sua falência. Aqui, o governo, antes da crise, já estava em muitas empresas estatais e privadas. Lá, companhias e bancos privados fracassaram, precisaram de dinheiro público.
Aqui, o governo agora quer mandar em empresas privadas que funcionam muito bem, como é o caso da intervenção na Vale. Lá foi falha de mercado, aqui era e é de governo. Permanece o enorme problema da ineficiência do Estado nos setores em que é dominante e controlador.
Reparem o nosso keynesianismo. A presidente Dilma diz que vai conceder aeroportos à gestão privada, porque o governo não dá conta disso, e ao mesmo tempo patrocina a intervenção numa empresa privada campeã.
Mantega e seu pessoal sustentam que o Estado precisa ter instrumentos - de gastos a controle de capitais e empresas – para orientar o mercado na direção correta. Ora, porque o governo não orienta na direção correta os Correios, a Infraero, a administração dos portos, a construção de estradas, e a educação, a saúde e a segurança públicas? O governo falha nisso tudo, sua obrigação, e depois seus teóricos querem colocar a culpa no

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