Sintese
CAMPUS PROFESSOR POSSIDONIO QUEIROS
CURSO – LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA – HIST. DAS IDEIAS POLITICAS E SOCIAIS
PROFESSOR – MSC. REGINALDO S. CHAVES
SINTESE
A TEORIA DAS FORMAS DE GOVERNO
AMINE MARIANE
OEIRAS, NOVEMBRO DE 2013.
SINTESE
A TEORIA DAS FORMAS DE GOVERNO
Norberto Bobbio
INTRODUÇÃO
Na introdução do nosso livro Bobbio destaca que “de modo geral, todas as teorias sobre as Formas de Governo apresentam dois aspectos: um descritivo, o outro prescritivo”. Na sua função descritiva, o escritor “se comporta como um botânico que, depois de observar e estudar com atenção um determinado número de plantas, divide-as de acordo com suas peculiaridades, ou as reúne segundo suas afinidades. Como se as ciências humanas fossem simples e desvendáveis, ele classificada cada um a seu modo. As classificações de Platão e Aristóteles pertencem a essa categoria.
“No entanto, não há tipologia que tenha exclusivamente uma função descritiva, pois o escritor político não se limita a um exercício descritivo: ele postula, geralmente, um outro problema - o de indicar, de acordo com critério que difere naturalmente de autor para autor, quais das formas descritas são boas, quais delas são más”, isto é, “enquanto uma teoria sobre um aspecto qualquer da natureza é apenas uma teoria, a teoria relativa a um aspecto da realidade histórica e social é quase sempre também uma ideologia- isto é, um conjunto mais ou menos sistemático de avaliações, que deveriam induzir o ouvinte a preferir uma determinada situação a outra”.
UMA DISCUSSÃO CÉLEBRE
O autor inicia o assunto (formas de governo) com a discussão referida por Heródoto, na sua História, entre três persas, onde cada um diz ter a melhor forma de governo a adotar no seu país depois da morte de Cambises. Essas três formas são: o governo de muitos, de poucos e de um só, ou seja, “democracia”, “aristocracia” e “monarquia”.”