Senhor

A evolu��o, desde o aparecimento da vida at� os dias atuais, � um processo de indiscut�vel continuidade e modifica��o. Houve, por�m, fatos marcantes ao longo do processo evolutivo como o surgimento da primeira c�lula, da primeira planta, do primeiro vertebrado - um organismo semelhante a um peixe - e desse organismo primitivo surgiram todos os demais vertebrados, inclusive o ser humano.
Todos esses eventos ocorreram ao acaso. Nesse intervalo, milh�es de formas que tiveram grande sucesso evolutivo por apresentarem caracter�sticas que apareceram devido �s altera��es no seu material gen�tico e foram ben�ficas para aquele momento do curso da vida, e por igual ou maior n�mero de tentativas frustradas que n�o deram origem a nada.
Quando aparece uma forma nova no ambiente, n�o se pode prever o que dela surgir�, isto �, s� podemos dizer que uma forma primitiva p�de produzir tais modifica��es futuras depois que essas tenham ocorrido.
A evolu��o pode ent�o ser definida como toda e qualquer altera��o que ocorra na constitui��o g�nica dos seres vivos, boa ou ruim. Evolu��o em Biologia n�o significa mudar para melhor, mais sim, alterar, modificar. A s�ndrome de Down � um exemplo de evolu��o. Os dinossauros e milh�es de outros grupos, por exemplo, evolu�ram para a extin��o.
Hist�ria da evolu��o
At� o s�culo XVIII, o mundo ocidental aceitava a doutrina do criacionismo, segundo a qual cada esp�cie, animal ou vegetal, tinha sido criada independentemente, por ato divino.
O pesquisador franc�s Jean-Baptiste Lamarck foi um dos primeiros a negar esse postulado e a propor um mecanismo pelo qual a evolu��o se teria verificado. A partir da observa��o de que fatores ambientais podem modificar certas caracter�sticas dos indiv�duos, Lamarck imaginou que tais modifica��es se transmitissem � prole: os filhos das pessoas que normalmente tomam muito sol j� nasceriam mais morenos do que os filhos dos que n�o tomam sol.
A necessidade de respirar na atmosfera teria feito aparecer pulm�es