Seminário coronelismo gramatica politica
MBA – GESTÃO PÚBLICA, POLÍTICA E GESTÃO
GOVERNARNAMENTAL
ESCOLA PAULISTA DE DIREITO - EPD
ARNALDO DONIZETTI DANTAS
ESTRUTURA E O PROCESSO DO “CORONELISMO” – VITOR NUNES LEAL
A CONSTRUÇÃO DO INSULAMENTO BUROCRÁTIVO E DO CORPORATIVISMO E
A NACIONALIZAÇÃO DO CLIENTELISMO – EDSON DE OLIVEIRA NUNES
ANALISE DE TEXTO
São Paulo
2014
Arnaldo Donizetti Dantas
RA 201410049
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O autor Vitor Nunes Leal faz no texto uma análise de como era a vida política especialmente no interior do Brasil, realçando a importância do chamado
“coronelismo” no desenvolvimento e “colonização de fato” de nosso País.
Segundo Nunes o Coronelismo não é um fenômeno fácil de se entender e compreender, posto que o mesmo entendia que “como resultado da superposição de formas desenvolvidas do regime representativo à uma estrutura econômica e social inadequada. Não, é, pois, mera sobrevivência do poder privado, cuja hipertrofia constitui fenômeno típico de nossa história colonial. É antes uma forma peculiar de manifestação do poder privado, ou seja, uma adaptação em virtude da qual os resíduos do nosso antigo e exorbitante poder privado têm conseguido coexistir com um regime político de extensa base representativa”.
No mais, o sistema era extremamente descentralizado, em total contrariedade ao implantado após a chamada revolução de 30, sendo que a referida política do coronelismo não pode ser vista sem a forte presença do setor agrário, onde os “coronéis” do interior do Brasil eram dominantes e prioritariamente donos de grandes extensões de terras e plantações, paradoxalmente hoje vivemos no mesmo dilema contudo com o “agronegócio”.
De certa maneira o coronelismo era a privatização do Estado, onde a dependência do Governo e o compromisso firmado resultou nas características secundárias do
“coronelismo”, ou seja, mandonismo, o filhotismo, o falseamento do voto e a desorganização dos serviços públicos locais, devendo ser ressaltado que os coronéis sempre ocuparam lugar de destaque, sempre a referência