Selos verdes

Inicialmente não se pensava que o mercado e a natureza pudessem coexistir em iguais condições, e, desta forma, as ações humanas, sempre em prol da economia, passaram a representar mazelas para o meio ambiente e futuro do planeta. Recentemente, um movimento conhecido como Ambientalismo propôs que o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental poderiam ser complementos um do outro. Como resultado dessa nova corrente, surgiram programas e leis visando à preservação ambiental. Um grande exemplo de tais ações foi a criação dos Selos Verdes. O primeiro foi implantado em 1970 e representa práticas de proteção à natureza e uso de técnicas limpas de produção, dados através de instituições específicas. No Brasil, a série ISO 1400 iniciou a expansão deste conceito em nosso País, quando regularizou a competição, marketing e barreiras comerciais.
A primeira vantagem em se adotar medidas que garantam o Selo Verde para uma empresa, é, logicamente, a diminuição da poluição causada pela companhia. Em seguida, podemos destacar o marketing positivo gerado para a empresa e possível aumento de vendas, que ocorre quando o comprador sente-se responsável no ato de conservar o planeta e escolhe o produto considerado “ecologicamente correto”. Além disso, as empresas buscam incrementar padrões e procedimentos industriais e criar novas tecnologias limpas para implementar em suas empresar devidos aos incentivos citados – tanto da conquista do Selo Verde pela empresa, como a escolha preferencial do cliente – e, adicionando a essas vantagem competitivas, podemos somar as economias que podem ser feitas advindas da redução e a reutilização de recursos. Outro ponto relativo à competitividade é que, para não serem deixadas para trás, as companhias buscam sempre métodos limpos mais eficazes.
Em contrapartida, os Selos Verdes podem ser utilizados como base da “maquiagem verde”. Essa prática nada mais é que a criação de uma falsa imagem “ecologicamente correta” ao iludir consumidores através de