saude
Segundo o IBGE (2013) 75% dos brasileiros utilizam o SUS. O povo sofre nas filas de espera, com a falta de profissionais e especialistas; com a dificuldade para marcar procedimentos, como exames e cirurgias; a precária infra-estrutura; a falta de acesso a medicamentos e a precarização do trabalho, dentre outras mazelas.
Já os ricos têm excelentes hospitais, consultórios particulares e planos de saúde que cobrem todo tipo de tratamento. A saúde privada é subsidiada pelo governo, pois ainda podem abater estes gastos do imposto de renda, sem nenhum limite.
SUS 100% estatal e de qualidade
Para garantir o direito à saúde a toda população, são necessárias mudanças radicais! Um programa de classe, anticapitalista e socialista para a saúde pública no Brasil, com o objetivo de aplicar um plano de resgate do SUS.
Para viabilizar o SUS 100% estatal, público e de qualidade, é necessário aplicar 10% do PIB na a saúde pública. O Brasil investe em saúde pública abaixo da média de outros países. Em 2013, o investimento correspondeu a apenas 3,7% do PIB. A Desvinculação de Receitas da União (DRU) foi prorrogada até 2015. Essa medida permite ao governo desviar até 20% do orçamento da Seguridade Social. A votação da Emenda 29 não trouxe mais recursos para a saúde ao não regulamentar o piso de gastos do orçamento federal. A promessa dos 25% dos royalties do Pré-sal para a saúde acrescentará apenas 0,4% do PIB para saúde, até 2022.
Já o setor privado corrói o SUS desde a sua criação através de contratos ilegais e superfaturados, cooperativas, terceirizações, quarteirizações