Santo Agostinho

443 palavras 2 páginas
Livre-Arbitrio segundo Santo Agostinho

Em O Livre-Arbitrio, Santo Agostinho define o mal como sendo a ausência de Deus. Essa ausência é decorrencia da opçâo do ser humano por um caminho que o afaste do bem, uma vez que o mal não pode vir de Deus.
Assim surge a ideia de livre-arbitrio, como aquilo que confere ao ser humano a vontade livre de decidir seguir um ou outro caminho. Logo, afonte do mal é o próprio ser humano, que, por livre decisão, afasta-se de Deus e, consequentemente, cria o proprio mal.
Esta discotomia entre o bem e o mal preparou o terreno para a formulação de dois conceitos que estruturam a noção de livre-arbitrio: a retidão e o pecado.
A retidão consiste ma submissão das paixões à razão. O pecado, por sua vez, é o inverso: consiste na submissão da razão as paixões.
A causa do pecado é a vontade livre decorrente do livre-arbitrio, uma vez que nada força a razão submeter-se às paixões, nem esta á razão. Por isso, só quem tem o livre-arbitrio pode pecar.
Um problema surge: se o livre-arbitrio é a origem do mal no mundo, por que Deuso deu ao ser humano? Ou seja, se não houvesse o livre-arbitrio, não haveria pecado. Não se trata da colocação inicial de Santo Agostinho, que procurava afastar que Deus pudesse ter criado o mal.
Em resposta a essa indagação, Santo Agostinho diz que o livre-arbitrio é o bem e um dom de Deus. Ele da o exemplo da visão, que é um dom de Deus, que o permite ao ser humano enxergar. Não é porque se pode pecar por meio dos olhos (cobiça) que Deus não deveria ter dado a visão. Por caisa do livre-arbrio o insensato, isto é o ser humano cuja mente é dominada pelas paixões, pode, com justiça, ser castigado, por ter feito um mau uso dos seu livre-arbitrio. Sem o livre-arbitrio, não existiria justiça nem a retidão. De nada adiantaria elogiar os retos e condenar os maus. O problema do livre-arbitrio esta em fazer o mau uso deste, e não, de condenar Deus por te-lo concedido ao ser humano. Em tese,

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