Salões e cortiços (brasil império ii)
Índice:
1- A vida nas cidades. 3
2- Sobrados, mocambos e cortiços. 6
3- Salões, teatros e café. 6
Bibliografia: 8
1- A vida nas cidades. O Brasil do século XIX, basicamente rural, começava a ingressar em uma nova fase, onde uma de suas grandes características era a convivência entre a estrutura escravista e as primeiras praticas capitalistas. Com a proibição do trafico de escravos em 1850, recursos que até então eram empregados na compra de africanos passou a ser investido em outras atividades econômicas, principalmente no comercio e no setor de transporte. Desde a chegada da família real ao Rio de Janeiro a cidade sofria grandes mudanças, mudanças essas que se intensificaram com a brisa do "progresso" que era absorvida pela cidade. As ruas cariocas eram precariamente pavimentadas. Mas na segunda metade do século XIX , com a chegada dos Bondes, ocorreu uma verdadeira revolução no transporte. Novas linhas de bondes desempenharam um papel fundamental no processo de alargamento do espaço urbano da cidade. As companhias de bonde permitiram que os perímetros urbanos fossem aumentados, ultrapassando os limites da cidade velha e da cidade nova.
Com o inicio das mudanças urbanas no Rio de Janeiro, a elite carioca começava a freqüentar a Rua do Ouvidor, onde estavam situadas as lojas que exibiam as novidades da moda européia. Os trajes masculinos imitavam o estilo inglês, enquanto os femininos se inspiravam na moda francesa. Esse costume se espalhou por todo o país, já que a capital do reino servia como modelo para as outras cidades. Na Rua do Ouvidor, além das lojas de roupas finas, também havia lojas de perfumes caros com flagrâncias agradáveis. Mas não eram suficientemente fortes para eliminar odores fétidos provenientes das outras ruas da cidade. O Rio de Janeiro não possuía rede de esgoto e nem água encanada. Com isso escravos levavam barris com fezes destampados para despejar