SAFS

O NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO E OS SISTEMAS AGROFLORESTAIS: IMPLICAÇÕES E CONSIDERAÇÕES SOBRE AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E RESERVAS LEGAIS
Sara Carolina Soares Guerra1
1Engenheira Florestal, Mestranda em Engenharia Ambiental/UFES, ([e-mail])
Apresentado no II Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental – 23 a 26 de outubro de
2012 – SESC Centro de Turismo de Guarapari, Guarapari – ES.
Resumo – O Novo Código Florestal Brasileiro, aprovado em 2012, sofreu modificações acerca das atividades permitidas em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, tornando-se menos restritivo e aceitando o plantio de Sistemas Agroflorestais em tais áreas. O presente trabalho teve o objetivo de analisar as pesquisas já existentes sobre os SAFs contrastando com o que já vinha sendo feito até então. Foi constatado que apesar dos benefícios trazidos, ainda existe falta de informações a respeito destes sistemas, bem como parcerias interinstitucionais que levem as informações aos produtores. Portanto, constatou-se que são indispensáveis pesquisas mais direcionadas e específicas a respeito da implantação de Sistemas Agroflorestais em ecossistemas sensíveis, como Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, a fim de verificar as respostas dos mesmos para a preservação ambiental e para a adequação à legislação atual.
Palavras-chave: legislação ambiental; espaços protegidos, ecossistemas estratégicos, agrofloresta.
Introdução
Devido ao crescimento populacional e a melhoria do padrão de vida de grande parte da população, tem-se intensificado cada vez mais as pressões sobre o meio ambiente a fim de garantir maior produtividade por unidade de área no menor tempo possível, produção esta que vem crescendo desde 1990 (FAO, 2000). O homem tem atuado de forma predatória e inconsequente, degradando rapidamente solos, recursos hídricos e diminuindo as possibilidades de ganhos advindos das mais diversas formas de exploração sustentável do meio, pois os