Rosseau - Liberdade natural liberdade civil

897 palavras 4 páginas
Analisarei aqui a questão da passagem do estado natural do homem para o estado civil em Rousseau.
Estado de Natureza  Viver em sociedade  Estado Civil
Rousseau como um contratualista, parte do estado de natureza para se pensar no estado civil.
Estado Natural – Anterior ao estado civil, para Rousseau, o homem que vive em seu estado de natureza vive isolado, em liberdade, mais não tendo discernimento entre si e outro ser humano, (homem isolado não tem razão, não é um ser pensante), homem natural para Rousseau é homem sozinho, só teria contato com o sexo oposto para fins de reprodução, esse ser humano conseguiria se adaptar facilmente aos efeitos naturais, e assim conseguiria sobreviver.
O homem não está predisposto para o convívio social, afinal, ele por si só já tem uma vida tranqüila, apesar de ser o único responsável por tudo o que precisa, o que torna dispensável uma vida em sociedade.
Ponto positivo: Não havia guerra, a não ser se houvesse algum desentendimento por conquista de alimento, fora isso não havia rivalidades entre eles, pois os homens não possuíam vaidade, desejos, vontades de serem mais que os outros ou anseio de conquistar terras, elas estavam ali, para quem quisesse usá-las.
A maldade não se faz presente nesse período, já que ela surge apenas nas relações sociais,quando um homem tenta ser superior a outro,Rousseau usa a expressão “bom selvagem” para definir o homem no estado natural, apesar de os homens viverem como animais eles nasceram bons e livres, tinham uma vida tranqüila e conseguiam saciar suas necessidades básicas sem prejudicar ninguém.
Resumindo pode-se dizer que o homem em seu estado natural é auto-suficiente.
Rousseau nos aponta dois preceitos que se dão antes da formação do estado civil, o amor de si e a piedade.
O amor de si é que cada homem deve cuidar da sua preservação, cuidar do bem maior que é sua vida, é algo que nasce com o homem, diferentemente do amor próprio que é gerado pelo egoísmo que se dá na sociedade.
A

Relacionados

  • Noção de liberdade de emílio rosseau
    603 palavras | 3 páginas
  • Resumo do contrato social
    2219 palavras | 9 páginas
  • RESENHA DO CONTRATO SOCIAL
    2588 palavras | 11 páginas
  • Os contratualistas
    453 palavras | 2 páginas
  • POLÍTICA II
    1463 palavras | 6 páginas
  • Locke e Rosseau
    555 palavras | 3 páginas
  • freios e contrapesos
    1178 palavras | 5 páginas
  • Síntese - Do Contrato Social, Jean Jacques Rosseau
    740 palavras | 3 páginas
  • Resumo - O contrato social de Rousseau
    2317 palavras | 10 páginas
  • Tge locke
    1689 palavras | 7 páginas