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O meio-campista do Cruzeiro foi alvo de insultos racistas na derrota para o Real Garcilaso. Presidente do rival critica o preconceito, via Twitter

O Cruzeiro estreou na fase de grupo da Libertadores da América com derrota por 2 a 1 para o Real Garcilaso, do Peru. No entanto, o placar ficou em um segundo plano graças a uma postura lamentável e criminosa da torcida do time da casa, que direcionou insultos racistas ao meio-campista Tinga, da equipe brasileira.
Em todas as vezes que o jogador tocava na bola, os torcedores presentes ecoavam barulhos imitando macacos. Após o jogo, Tinga falou sobre o lamentável acontecimento: “Fico muito chateado. Joguei quatro anos na Alemanha e nunca passei por isso. Agora acontece em um país parecido com o nosso, cheio de mistura. Trocaria um título pela igualdade entre raças e classes e respeito”, disse para a Rádio Globo, após a partida.
“Ficamos muito muito triste por ter preconceito em pleno 2014. Aconteceu comigo uma vez há muito tempo, em Caxias”, voltou a lembrar o camisa 7 do Cruzeiro após o jogo, em entrevista para a FoxSports.
Dentre algumas pessoas ligadas ao esporte que se manifestaram sobre o acontecimento, o presidente do Atlético –MG, Alexandre Kalil, foi um deles. O mandatário do maior rival da Raposa deixou bem claro em seu Twitter que também reprova o que aconteceu com Tinga.
O caso lamentável de racismo ocorrido , durante a partida entre Real Garcilaso e Cruzeiro, deixou o jogador Tinga no centro das atenções do país. Ele recebeu apoio de todo o Brasil e até de personalidades do exterior. Mesmo assim, ele não se mostra menos abatido.
“Foi em Caxias (quando atuava pelo Grêmio), quando eu pegava na bola eles faziam som de macaco. Fiquei com receio depois de ir jogar na Alemanha no Borussia Dortmund. As pessoas falavam que eu não ia ficar um ano. Mas lá aprendi muito sobre respeito e educação.”
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