Revolução francesa- fase do terror
A fase do terror é caracterizada pela ditadura dos jacobinos que faziam parte de um governo popular, mas não tomavam medidas que atendiam aos interesses de todas as faixas da população e sim medidas mais ligadas à pequena burguesia francesa. No dia 13 de julho de 1793, o ídolo popular Marat é assassinado por uma mulher membro do partido girondino. A partir daí a população exige a radicalização da revolução. Inicia-se o terror: todos os elementos suspeitos de ligações com os girondinos e com a aristocracia contra-revolucionária são massacrados ou executados nas guilhotinas, depois de julgamentos populares.
Reformas imediatas são feitas: a principal foi a redistribuição da propriedade, surgindo condições para o aparecimento de três milhões de pequenas propriedades na França. As reformas atingem até mesmo o calendário oficial, que adquire características marcadas e anticlericais e passa a basear-se nos fenômenos da natureza. Por exemplo, o mês do calor (julho, na Europa) transforma-se no mês do Termidor; dezembro, o mês das neves (inverno), transforma-se no Nevoso.
Robespierre tenta, com alguma habilidade inicial, manter-se no centro para governar. Aos poucos começa a atacar seus aliados da esquerda. Com a liqüidação dos elementos de extrema esquerda, Robespierre não pode contar com um apoio seguro dos sans culottes. Quer, a todo custo manter-se no meio da esquerda, incorruptivelmente. Golpeia depois seus companheiros que tinham uma posição mais próxima da direita moderada.
Robespierre, durante a ditadura dos jacobinos, consegue uma série de êxitos: liqüida a contra-revolução da Vendeia e obtém várias vitórias contra os inimigos externos da revolução (entre esses inimigos, contava-se não só a Prússia e a Áustria, mas também a poderosa Inglaterra); acelera os processos do segundo terror, que executa, na guilhotina, vários contra-revolucionários.
Mas o problema persistia.