RESUMO Velhice e sexualidade

TEXTO 1: AMOR E SEXUALIDADE NA VELHICE: DIREITO NEM SEMPRE RESPEITADO

De acordo com Almeida e Lourenço (2008), existe poucos estudos sobre a sexualidade na velhice , observa se que existe muito preconceitos e diversos estereótipos em relação a vida sexual de uma pessoa velha . Para esses autores talvez seja uma falta de conhecimento entre a sexualidade e o amor. A sociedade por falta de conhecimento concebe a velhice como assexuada, fazendo com que os velhos deixe de viver amor e sexualidade para ter papéis de avó ou avô, que possa fazer tarefas que preencha o tempo e os desejos .
Aspecto que fundamenta o estereótipo de que a velhice é assexuada é a ênfase que se atribui à dimensão sexual, vivemos numa ditadura do orgasmo e da frustação, sustentada pela mídia. A negação da sexualidade, das manifestações amorosas e a infantilização do idoso concorrem para que eles tenham dificuldades para se tornar independentes, bem como desenvolver sua sexualidade e estabelecer relacionamentos, quaisquer que sejam.
As autoras afirmam também que para algumas pessoas, com a progressão da idade há uma anulação do desejo sexual, enquanto para outras pode haver somente uma modificação. Mas de modo geral, há uma constante e cômoda negação do desejo do idoso pela sociedade.
Fatores que contribuem para que as pessoas com o passar do tempo, tenham uma diminuição ou anulação do desejo afetivo-relacional e da atividade sexual: religiosos, psicossocial e moral. Às vezes, é necessário buscar ajuda de caráter psicoterápico (individual, de casais, etc.), ou a prescrição de medicamentos, para que os parceiros consigam realizar desejos latentes, percam o medo, a insegurança e, assim, assumam perante a sociedade o direito que Têm de exercer uma vida plena de seus direitos e de qualidade de vida.
É importante ressaltar que a frequência das relações sexuais diminui, mas isso não necessariamente deve conduzir a um declínio do grau de satisfação no relacionamento afetivo-sexual entre