Resumo: Reflexoes sobre o centro urbano, Flavio Villaça

RESUMO VILLAÇA O centro da metrópole capitalista contemporânea: é constituída pelas elites. Elites econômicas, religiosas e ou politicas. Porem nem todo local onde estão as elites é centro. Cidades Medievais : Centros relativamente pequenos, mas mesmo assim eles foram o local mais procurado. As Ordenanzas de Poblaciones, conjunto de leis ditadas por Felipe II, diziam essas ondenanzas, entre outras coisas: ”A praça central deve estar no centro da cidade. Os lotes edificáveis ao redor da praça principal não devem ser concedidos a particulares, mas reservados para a igreja, os edifícios reais e municipais , as lojas e as moradias dos mercadores, que devem ser construídos em primeiro lugar”
A cidade capitalista será a primeira cidade da historia cujo centro não exaltara nem Deus, nem o estado.
O centro não é localizado onde esta o sistema viário e nem o sistema viário é localizado onde esta o centro. Assim como o centro de um circulo não preexiste a ele, nenhum ponto por si só é ou não é centro de um circulo. Conseguimos compreender que o centro de uma cidade se constitui somente se e quando a própria cidade de constituir. Um centro não é centro, mas torna-se centro. OS DOIS CENTROS: Um é identificado por instituições de comando da sociedade, o outro, conceitual e territorialmente mais amplo, inclui áreas residenciais das “classes mais abastadas”. O ultimo designado por área central é conhecido como centro principal.
O centro principal: A maioria das cidades possui apenas um centro principal.
Conceito de centro, têm origem no impulso de poupar o tempo e a energia(humanos) gastos nos deslocamentos espaciais. Desse impulso nascem duas características de centros urbanos:
1) Teoricamente, eles seriam os locais de acessibilidade ótima para toda a população da cidade.
2) Exatamente por isso os centros abrigam as instituições de interesse coletivo, ou seja, as instituições de comando da sociedade. O centro do aglomerado: ele se