RESUMO MACRO PF

CAPÍTULO 8 – A TAXA NATURAL DE DESEMPREGO E A CURVA DE PHILLIPS
A relação de oferta agregada pode ser expressa como uma relação entre inflação, inflação esperada e desemprego. Dado o desemprego, uma inflação esperada maior leva a uma inflação maior. Dada a inflação esperada, um desemprego maior leva a uma inflação menor e vice-versa.

Quando a inflação não é muito persistente, a inflação esperada não possui grande dependência da inflação passada. Assim, a relação de oferta agregada torna-se uma relação entre inflação e desemprego. Foi isso que Phillips, Solow e Samuelson descobriram quando examinaram (final da década de 1950) o comportamento conjunto do desemprego e da inflação (primeira versão ou versão original da curva de Phillips). →
Espiral de preços e salários
O desemprego mais baixo leva a um salário nominal mais alto.
Em resposta ao salário nominal mais alto, as empresas aumentam seus preços. O nível de preços aumenta.
Em resposta ao nível de preços mais alto, os trabalhadores pedem um salário nominal mais alto na próxima vez em que seus salários são fixados.
O salário nominal mais alto leva as empresas a um aumento adicional de seus preços. Consequentemente, o nível de preços sobe ainda mais.
Em resposta a esse aumento adicional do nível de preços, os trabalhadores pedem um aumento adicional do salário nominal quando fixam o salário novamente.
E, assim, a corrida entre preços e salários resulta em uma inflação contínua de salários de preços.

Porém, a curva de Phillips original desapareceu, pois:
Aumento do preço do petróleo (fez com que as empresas aumentassem sua margem µ)
Uma mudança no modo como os fixadores de salários formavam suas expectativas, pois a inflação se tornou consistentemente positiva e mais persistente.
À medida que a inflação tornou-se mais persistente, as expectativas de inflação passaram a se basear cada vez mais na inflação passada. Portanto, a relação de oferta agregada toma a forma de uma relação entre o